Quando se fala em economia e preservação ambiental, a principal tecnologia que temos é a Energia Solar.
Atualmente, no Brasil, existem mais de 20 mil empresas atuando no setor de energia solar. A fonte solar já produz 15 GW, tendo mais de R$ 78,5 bilhões de investimentos acumulados e mais de 450 mil empregos criados desde 2012.
Conforme aumenta o interesse da população pela energia solar fotovoltaica, novas dúvidas surgem a respeito dessa tecnologia. Por isso, convidamos a engenheira eletricista e CEO da Vésper Energia Solar, Mirele Kollarz, para nos responder algumas questões.
Como funciona, na prática, a geração de energia solar?
Na prática, a geração de energia solar fotovoltaica se dá através da luz, da irradiação solar, que entra em contato com as placas, que geralmente ficam nos telhados ou até mesmo no solo. Através do efeito fotovoltaico, geramos energia elétrica. Os principais componentes do sistema fotovoltaico são as placas que vão gerar de fato a energia e também o inversor, que é o equipamento que vai converter a energia de corrente contínua para corrente alternada.
Para quem compensa esse tipo de investimento? Apenas para comércio e indústrias ou também para clientes residenciais?
Esse é um tipo de investimento que vale a pena. Para qualquer pessoa, empresa ou comércio. A princípio, temos a ideia de que apenas grandes usinas vão valer o investimento, mas até mesmo uma residência ou pequeno comércio já vão ter um retorno muito atrativo.
É um investimento a longo prazo? Em quanto tempo o consumidor consegue recuperar o que investiu?
Eu costumo dizer que o investimento em energia solar não tem ponto negativo. É um investimento de médio ou a longo prazo. O retorno acontece, em média, na faixa de 3 a 5 anos, dependendo do tamanho do sistema que você vai fazer.
A partir de quanto é preciso investir para adotar esse tipo de sistema?
O investimento em energia solar fotovoltaica vai depender de alguns fatores como, por exemplo, o local de instalação e o tipo de estrutura que vamos utilizar. Por exemplo, se é um telhado, se vai ser instalação em laje ou no solo. E também, é claro, da quantidade de painéis necessários. Mas um sistema residencial simples vai sair a partir de uma faixa de uns R$12.000 de investimento.
Em média, quanto se reduz na conta de energia elétrica?
É muito comum algumas propagandas apresentarem redução de até 95% na conta de luz. Isso é verdade, mas depende do seu consumo. Para um consumo residencial, que é um pouco menor, como por exemplo uma conta de R$400, a redução é na faixa de uns 85%, podendo chegar até 95% se a conta for mais alta. Conseguimos reduzir essa conta de luz até o valor mínimo que pagamos para estar conectado à rede da distribuidora de energia, que chamamos de custo de disponibilidade, e também a contribuição de iluminação pública. Esse é o máximo que conseguimos reduzir.
Para janeiro, está prevista uma tributação para a energia solar. O que pode mudar no modelo que existe hoje?
Essa mudança na legislação de energia solar está dando o que falar nesses últimos meses. Acredito que já tenham lido ou visto alguma reportagem a respeito. Realmente vai haver uma mudança. Aqui no Brasil existe uma resolução desde 2012 que permite que as pessoas tenham instalação de energia solar fotovoltaica e de outras fontes alternativas de energia nas suas casas e empresas. Mas até então, o que existe é uma resolução em vigor, e a partir de janeiro de 2023, teremos uma lei.
É o Marco Legal da Energia Solar (e da Geração Distribuída). Isso é muito importante para termos segurança jurídica nos nossos investimentos. Então é um ponto positivo. Porém, teremos algumas alterações. Acabei de comentar a respeito da redução que podemos ter na conta de energia. Atualmente conseguimos reduzir, dependendo do tamanho do sistema, até o valor mínimo que a Cemig, no caso aqui na nossa região de Minas, cobra.
Mas na resolução atual não é pago, por exemplo, o uso da rede de distribuição. Então, a partir do ano que vem, nós teremos um período de transição, onde quem vai instalar energia solar a partir do ano que vem, vai pagar uma parcela do uso da rede de distribuição.
E por que está sendo cobrado esse uso da rede? Porque hoje nós temos o que chamamos de modalidade de crédito de energia. As usinas são conectadas na rede da Cemig e existe um sistema de crédito de energia, como se você estivesse emprestando para a Cemig, sem custo, podendo receber esse crédito de volta quando precisar de energia, por exemplo, de noite. Então não pagamos por esse uso da rede e a Cemig precisa ter esse custo de manutenção da rede para que todo mundo tenha energia em casa. Quero frisar que mesmo com essas mudanças o investimento vai continuar valendo a pena.
Por isso é importante procurar um profissional para te orientar a respeito dessa mudança na lei. Para quem já tem o sistema instalado, vai continuar na regra atual até 2045. A nova legislação só vale para quem instalar a partir de janeiro do ano que vem.
Vésper Energia Solar
Atuam no segmento de energia solar, dentro dos quatro tipos de geração distribuída. No mercado desde 2018, hoje é referência na região de Juiz de Fora, com mais de 400 projetos entregues e 3 MW de potência instalada.
Contam com uma equipe preparada, desde o setor comercial ao de projetos e logística, dimensionando a melhor opção em sistemas fotovoltaicos para cada cliente. Possuem o propósito de transformar a energia solar do futuro na energia do seu presente.
Entre em contato com a Vésper Energia Solar e faça agora o seu orçamento. Aproveite e conheça alguns projetos da empresa!
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